quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O abrir de uma alma

Tomando as rédias de minha vida
Arreio meus anseios
Subo a galope
Na minha realidade
E a faço tocar em minha pele...

Meu olho vislumbra
As imagens que sorrateiramente
Me trazem a tona
Todo caos que me atordoa
Mas que agora
Desafia-me
A ser mais forte...

Sou infinita dentro da minha finitude
E na grandiosidade da vida
Supero meus medos
E no escuro
No âmago do meu ser
O nada prevalece

De fronte a mim
Fito a beleza do vazio
E percebo 
Que o tudo está dentro
E que fora nada tenho
Apenas ilusões...

Descubro o mundo
E me revelo suja
Para lavar minha alma
Nas águas límpidas
Das minhas virtudes
Onde meus erros
Escoam por minha consciencia
Surrada
Mas leve...

Encontro 
O frescor
De uma alma
Sedenta por viver
Mesmo errante
Ela enaltece
O amor...

Eis o sentido
Que buscava
Amar a mim mesma
E por me aceitar
As cores voltam a brilhar
Simplesmente
Um raio a iluminar
Eis minha morada
Aberta
Pode entrar...

2 comentários:

  1. Noooossa...
    Kiana, que lindo...que profundo...que confidencial...achei maravilhoso!!!
    Gosto muito do seu jeitinho de expor seus sentimentos, mas às vezes sinto uma tristeza IMENSA que não combina muito com a pessoa animada que vc é...
    Fique bem minha linda e não esquece: eu amo vc! =)

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  2. Gente, to arrepiada! que maravilha Kiana! Que linda sua forma de expressar aquilo que está sentindo. Muito profundo, muito belo. Apaixonante! Senti cada segundo da poesia como se estivesse vivendo dentro dela.
    beijos

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